Aplicação prática da 5W2H na liderança
Quem é gestor ou líder de equipe sabe que os processos cotidianos são vários e usar ferramentas de apoio na organização prática de tantas tarefas pode ser uma ajuda e tanto. Uma das ferramentas que eu indico e uso no meu dia a dia é a famosa 5W2H. Com ela é possível planejar todas as tarefas importantes de um projeto, de uma equipe e até mesmo criar um planejamento eficiente para atingir as metas do ano. No artigo de hoje vou explicar o que é a 5W2H e como você pode usar a ferramenta de maneira prática no seu dia a dia como líder e gestor de pessoas. Continue a leitura e descubra como tornar sua gestão mais prática e eficiente. O que é a 5W2H A ferramenta 5W2H é uma metodologia japonesa criada por Taiichi Ohno e Eiji Toyoda no ano de 1950. Ela traça um caminho de 7 passos para executar uma ação, criando um mapa prático para qualquer atividade. Esses passos estão em inglês e agora você vai descobrir o que significam e como eles dão nome a ferramenta. Os 5W: What (O que?): sua meta, objetivo, ou tarefa a ser executada; Where (Onde?): onde a ação deverá ser executada; Why (Por que?): motivo e benefícios que a ação traz; When (Quando?): espaço de tempo em que a ação deve ser realizada; Who (Quem?): quem são as pessoas responsáveis por executar a ação. Os 2H: How (Como?): listar o processo usado para realizar a ação; How much (Quanto?): valor de custo da execução ou implementação da ação. Como usar a 5W2H no dia a dia A 5W2H é uma ferramenta lembrada sempre para projetos grandes e importantes, mas a aplicação dela é tão ampla que você pode usar até mesmo para executar tarefas simples. A aplicação prática da 5W2H funciona tanto para mapear e transformar as atividades em um passo a passo simples, como também ajuda a fixar na memória o que precisa ser feito. Além disso, ela é ótima para gerenciar atividades em grupo, principalmente quando feita no Google Planilhas (Sheets) e disponibilizadas para todos na equipe. Veja um exemplo prático: suponha que você e sua equipe precisam de mais leads para converter em vendas. Vocês definiram para isso uma estratégia usando as redes sociais da empresa. Você pode criar uma planilha usando a 5W2H da seguinte maneira: What (O que?): mapear os seguidores das redes sociais e identificar pessoas que se encaixam no público alvo das nossas soluções; Where (Onde?): redes sociais com foco no público local da empresa; Why (Por que?): aproveitar o tráfego orgânico para transformar seguidores em compradores; When (Quando?): primeira quinzena de maio; Who (Quem?): equipe de marketing e social media; How (Como?): tirar um relatório dos seguidores e analisar um a um quem está no local desejado e avaliar se estão no perfil do público alvo. Depois, enviar para o setor comercial para entrar em contato com essas pessoas na intenção de apresentar a organização e benefícios dos nossos serviços. How much (Quanto?): tempo. Note que a ferramenta deixa as tarefas mapeadas de maneira que fica muito mais fácil executar e gerir a tarefa, deixando claro quem deve executar a ação, como e o prazo desejado. Combinando a 5W2H com outras ferramentas Outra maneira eficiente de tornar sua gestão ainda mais organizada é combinar a aplicação da 5W2H com outras ferramentas, como o brainstorm e a análise SWOT, por exemplo. Enquanto a tempestade de ideias ajuda o time a listar as melhores ideias para resolver um problema, a análise SWOT aplicada a liderança te ajuda a identificar pontos fortes e fracos da situação, além de indicar as pessoas certas para resolver. Por fim, basta aplicar a 5W2H para as iniciativas escolhidas pela equipe e você terá um plano de ação eficiente para alcançar os objetivos. Não esqueça de disponibilizar esse plano de ação a todos os envolvidos e usar estratégias de liderança para manter todos engajados na execução dos projetos. Você tem alguma dúvida sobre a aplicação da 5W2H? Essa ferramenta faz parte do seu planejamento estratégico ou você utiliza outros meios para mapear suas tarefas? Deixe seu comentário abaixo e vamos interagir. E se você quer descobrir dicas práticas para melhorar seu desempenho como gestor de pessoas, siga meu perfil. Você também pode gostar de ver: 5 passos para criar um planejamento coletivo de sucesso e Gestão de metas: 8 dicas para envolver sua equipe de maneira natural.
Top 3 ferramentas gratuitas de gestão de pessoas
Você sente que precisa otimizar os seus processos e ter mais tempo para se dedicar à equipe?Você quer deixar seu dia a dia mais organizado e melhorar a comunicação com seu time? Então você precisa conhecer essas três ferramentas que eu uso no meu dia a dia e que podem te ajudar demais na gestão de pessoas. A melhor parte é que todas tem uma boa versão gratuita, então você pode testar cada uma delas hoje mesmo e já começar a otimizar o seu tempo. Vamos descobrir quais são essas ferramentas? 1. Planilhas do Google A primeira é a minha queridinha! Eu sou fã do Excel pois usava muito na área de finanças, então eu sou apaixonada por planilhas. As planilhas do Google, ou Google Sheets, são ainda melhores, pois são online, compartilháveis para todo o time e você pode editar de onde estiver. Você pode criar planilhas para organizar e localizar informações como folhas de presença, criar orçamentos diversos, planos de desenvolvimento individual (PDI), gerenciar listas de colaboradores, criar gráficos de desempenho, gerenciar e filtrar dados, calcular métricas de Recursos Humanos e muitos outros aspectos de gestão de pessoas. Além disso, as planilhas do Google também são úteis para criar brainstorming, análise SWOT e planos de ação com a 5W2H, ferramentas que venho trazendo aqui no meu perfil de maneira prática para ajudar você nos processos diários. 2. Trello O Trello é excepcional também, ótimo para gerenciar as tarefas da equipe de qualquer lugar, tanto para o trabalho remoto como para o presencial. Ela tem várias opções de criação de quadros e você pode criar fluxos de trabalho conforme a sua necessidade. Um dos templates mais populares são os quadros baseados na ferramenta Kanban, que apresenta colunas e tarefas em cartões coloridos. Você pode adicionar todos os membros da equipe, delegar tarefas através dos cartões, definir os prazos, criar checklists das atividades, acompanhar processos de recrutamento e seleção, integração de novos membros na equipe, treinamentos e muito mais. Existem diversos templates, que podem ser usados por equipes de todos os tamanhos e até mesmo para você, na sua organização pessoal e individual. O Trello tem versão paga, mas a gratuita conta com tantas funcionalidades que sinceramente, nunca vi a necessidade de assinar! 3. Google Forms Por fim, a terceira ferramenta gratuita que eu gosto bastante é o Google Forms. Você que é gestor pode coletar feedbacks, realizar pesquisas de clima organizacional, avaliações de desempenho, extrair opiniões sobre iniciativas e ideias, solicitar diversas informações dos colaboradores e muito mais. Através dos formulários que você pode criar de forma personalizada para o que precisar, você pode analisar os dados coletados e tomar decisões informadas e com base no que o seu time tem a dizer. Além disso, o Google Forms ainda pode ser usado em ações externas, como pesquisa de satisfação dos clientes e parceiros, pesquisa de mercado, implementação de novo produto ou solução, etc… Essas são três ferramentas para otimizar processos que eu uso bastante no seu dia a dia e você também pode aproveitar as versões gratuitas hoje mesmo. Organizar as tarefas de maneira prática e compartilhável é essencial para otimizar o seu tempo e o de sua equipe. Assim, sobra mais tempo para você focar no desenvolvimento de pessoas e conduzir o seu time em direção aos melhores resultados, não é verdade? Para mais dicas como essas, você pode seguir o meu perfil aqui no LinkedIn e acompanhar de perto todas as novidades. Você usa alguma dessas ferramentas ou conhece outras que são úteis no seu dia a dia? Conte aqui nos comentários e marque um colega que você acha que também pode gostar do conteúdo.
Brainstorming: 5 dicas para usar a ferramenta no planejamento estratégico
Você costuma envolver a sua equipe no planejamento estratégico? Sabia que esta prática aumenta o envolvimento na entrega de metas e objetivos? O brainstorm, também conhecido como tempestade de ideias, é uma técnica excelente para unir o time e gerar soluções inovadoras. Trata-se de uma reunião descontraída para discutir um problema ou ação específica, possibilitando que todos participem e contribuam com várias ideias. A grande sacada é que o ambiente de união e inclusão estimula o pensamento criativo, explorando todas as possibilidades e facilitando a busca pela melhor saída. Mesmo que inicialmente algumas ideias pareçam inadequadas, o simples fato de pensar em grupo costuma apresentar soluções melhores, refinadas e promissoras. Outro benefício é que essa ação coletiva promove união e sensação de pertencimento, o que é uma premissa social importante para garantir o comprometimento de todos com os objetivos a serem alcançados. Quando você participa da construção de algo, a sensação é de que aquilo te pertence, aumentando o envolvimento direto com a ação. O melhor de tudo é que essa é uma técnica bem fácil de aplicar, independente do tamanho da sua equipe, do objetivo e do problema a ser resolvido. Eu me chamo Mariely Thamara e neste artigo vou compartilhar 5 dicas práticas para usar o brainstorm e extrair as melhores soluções para o seu dia a dia, seja como gestor em uma empresa ou para liderar as atividades no seu negócio. Dica nº 1: defina o objetivo do encontro com clareza Em primeiro lugar, defina o objetivo exato do brainstorm. Você precisa otimizar um processo existente? Encontrar a melhor maneira para resolver um problema? Ou criar um planejamento estratégico para alcançar uma meta? Antes de marcar a reunião, é preciso ter em mente aonde você quer chegar e isso também precisa ficar claro para o time. Quanto mais direcionado o brainstorm estiver, melhores serão as ideias apresentadas e melhor será o resultado final. Dica nº 2: comunique o time com antecedência Se você quer bons resultados, não pegue sua equipe de surpresa com uma reunião de ideias, a menos que seja uma situação emergente. Comunique com antecedência sobre o encontro, deixando claro o objetivo definido e o que espera de seu time. Estimule as pessoas a estarem preparadas e motivadas para contribuir. É importante que a sua comunicação aqui não seja agressiva e sim, convidativa, tornando o evento algo desejado. Dica nº 3: crie um ambiente encorajador O local da reunião de brainstorm também é importante. Escolha um lugar tranquilo, sem distrações e que acomode todo o time com conforto. Além disso, deixe o clima agradável e mantenha um tom de conversa descontraído e amigável, sem perder o foco. É importante que todos se sintam à vontade para dar ideias, sem julgamentos e sem críticas. Dica nº 4: lidere pelo exemplo Se a sua equipe está acostumada com reuniões participativas ou se já existe um entrosamento, provavelmente não haverá dificuldade com a iniciativa em dar ideias. No entanto, se houver uma timidez no início ou pessoas novas no time, vale dar o exemplo expondo ideias e participando de igual para igual. Um detalhe importante: evite dar dicas muito técnicas ou complicadas no início para que o tiro não saia pela culatra. As pessoas podem ficar intimidadas, evitando participar por medo de falar algo “errado”. Dica nº 5: encerre com um plano de ação Por último, mas não menos importante, é essencial desenvolver um plano de ação utilizando as ideias que se apresentaram mais eficientes e serão adotadas pelo time. A ferramenta 5W2H é excelente para definir as estratégias de maneira organizada e prática e pode ser feita durante ou após o brainstorm. É positivo que o plano de ação seja feito juntamente com todos da equipe, pois complementa a questão de envolvimento e engajamento de cada pessoa, bem como deixa claro o papel e importância de cada um para atingir os objetivos da empresa ou do seu negócio. Com essas dicas, você pode aplicar a tempestade de ideias hoje mesmo em sua equipe e aumentar significativamente o engajamento e participação de todos. Lembre de fazer algumas pausas pontuais durante a reunião e, se for possível, pedir um lanchinho durante ou após o encontro. Essas ações são importantes para evitar a exaustão mental, promover um bate papo entre os membros da equipe e descontrair o clima da reunião. Você pode gostar de ver: Gestão de metas: 8 dicas para envolver sua equipe de maneira natural O brainstorm é uma ferramenta que pode ser adaptada a várias ocasiões e necessidades específicas da sua empresa, seu negócio e sua equipe. Fique a vontade para experimentar novas dinâmicas e encontrar a maneira que mais faz sentido para você! E aí, você já fez ou participou de um brainstorm? Como foi a sua experiência com essa ferramenta? Conta aqui nos comentários e segue o meu perfil. Em nosso próximo bate papo, vou falar sobre novas ferramentas de gestão e dar dicas simples e eficientes que você pode praticar no seu dia a dia.
Análise SWOT: aplicação na liderança estratégica
A análise SWOT é uma ferramenta super popular para gestão estratégica e funciona em várias áreas. Ela é essencial para mapear uma situação e identificar características importantes de um projeto, uma empresa ou até mesmo de uma equipe de trabalho! A aplicação da SWOT na liderança estratégica permite que você conheça a dinâmica dos membros de sua equipe, individual e coletivamente. Além disso, ela facilita a identificação de oportunidades, então você pode definir estratégias, gerenciar conflitos e delegar atividades assertivamente. Eu sou Mariely Thamara, atuo como Mentora de Carreiras, Consultora Empresarial e Palestrante e já ajudei centenas de pessoas a crescerem como líderes e gestoras. No post de hoje, você vai aprender o que é e como aplicar a análise SWOT no seu dia a dia como gestor e líder de equipes. O que é análise SWOT ou FOFA? A análise SWOT, ou FOFA em tradução livre, é uma ferramenta administrativa bastante conhecida em diversos processos, como abertura de uma nova empresa, projetos ou campanhas publicitárias. SWOT significa strengths, weaknesses, opportunities and threats. Na tradução livre, usamos a sigla FOFA (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). Basicamente, a ferramenta facilita uma análise aprofundada, um mapeamento sobre a situação em que é aplicada. A autoria desta ferramenta geralmente é atribuída a Albert Humphrey, um consultor de administração e estratégia da Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970. Ele liderou um projeto de pesquisa na década de 1960 na Stanford Research Institute (SRI), agora conhecido como SRI International, com objetivo de descobrir o porquê as empresas falham no planejamento estratégico. A análise SWOT foi uma das ferramentas desenvolvidas no projeto, mas não é considerada uma invenção exclusiva de Alfred Humphrey. O motivo é que para sua criação foram usados conceitos de planejamento estratégico que já existiam na literatura clássica. O mais importante é que, com o passar do tempo, essa ferramenta evoluiu e se tornou mais acessível. Atualmente, é aplicada em várias áreas, desde administração como educação, liderança e até mesmo desenvolvimento e planejamento pessoal. Usando a análise SWOT na gestão de pessoas Com a democratização de ferramentas que antigamente eram utilizadas apenas no planejamento empresarial, é possível adequar a aplicação da análise SWOT para a gestão de pessoas. Isso porque conhecer melhor os seus liderados faz com que você possa aproveitar melhor as características do time e contribuir para que cada um se desenvolva melhor. Como consequência, o rendimento individual sobe, o nível de satisfação se eleva e o resultado da equipe como um todo também melhora. É uma via de mão dupla onde todos saem ganhando. Você como gestor, os membros da sua equipe, a organização que vocês representam ou o seu empreendimento. Para aproveitar todos esses benefícios, continue lendo e veja como usar a análise SWOT na prática da liderança estratégica. S de Strenghts (Forças) A primeira letra da SWOT é representada pela força, ou seja, as características positivas de uma equipe ou de uma pessoa em individual. Conhecer as habilidades do seu time possibilita que você encontre as melhores tarefas para cada um e aproveite melhor esse potencial. Procure se aproximar das pessoas, conversar com franqueza e observar melhor esses pontos, pois além de melhorar os resultados, isso também eleva a satisfação individual e coletiva da equipe. Veja também: Gestão de metas: 8 dicas para envolver sua equipe de maneira natural W de Weakness (Fraquezas) O W representa as vulnerabilidades, características que na gestão de pessoas podem ser chamados de oportunidades de melhorias. Para um líder atento, é fundamental conhecer o “calcanhar de aquiles” do seu time, não para desfavorecer ninguém, mas para incentivar o desenvolvimento dessas habilidades. Além disso, esse conhecimento possibilita que você se posicione estrategicamente na hora de delegar tarefas importantes. Lembre-se que nenhuma pessoa é perfeita em todos os vieses e cabe a você direcionar o seu time para o melhor caminho através da capacitação e liderança positiva. O de Opportunities (Oportunidades) A letra O vem para complementar o que mencionei acima, sobre os pontos de melhoria. Isso porque quando um líder conhece bem os seus liderados, consegue ficar de olho nas oportunidades de desenvolvimento adequadas para cada um. Essas oportunidades vêm em forma de capacitação, consultorias e mentorias, cursos, promoções e novas funções que podem aprimorar forças ou fortalecer fraquezas profissionais. Esse fator também mantém o profissional em movimento, tirando aquela sensação de estagnação, promovendo o aprendizado contínuo e proporcionando motivação. T de Threats (Ameaças) Por fim, temos as ameaças, que podem ser vistas como situações internas ou externas que podem colocar em risco o rendimento individual e coletivo. Mudanças tecnológicas, alterações nas políticas internas, clima organizacional e evolução do mercado de trabalho podem ser alguns fatores de alerta. Individualmente, situações de ordem pessoal como doenças, problemas familiares e financeiros também são situações que podem comprometer o rendimento. Ser um líder estratégico é entender que sua equipe é composta por seres humanos, então humanidade e empatia são fundamentais para identificar ameaças e ser um auxiliador na resolução de problemas. Conclusão Esses são os quatro pontos da análise SWOT aplicados de maneira prática na liderança. Vale lembrar que você pode aplicar isso não apenas com o seu time, mas também na sua autoavaliação. A maior liderança vem pelo exemplo e o autoconhecimento é uma habilidade essencial para gestores de alto nível. Você também pode gostar de ler: 9 boas práticas de liderança para aprender hoje mesmo E aí, você já tinha visto essa maneira de aplicar a análise SWOT? Comente se fez sentido para você e se tem algo que você acrescentaria na sua liderança. Não esqueça de seguir o perfil e compartilhar esse artigo para promover um bate papo informativo e agregar conhecimento na sua rede. Eu fico por aqui e até nossa próxima conversa!
Guia prático para usar o Método Kanban na Gestão de Pessoas
Quer aumentar a produtividade do seu time de maneira simples? O método Kanban é uma solução tradicional prática para organizar o fluxo de trabalho e aumentar a transparência e comunicação da equipe. No post de hoje eu vou compartilhar com você o que é o Kanban, sua história e tipos da ferramenta. Além disso, vou te ensinar duas maneiras fáceis para colocar esse método em prática na sua equipe. Continue a leitura e confira. O que é o Kanban? O kanban é um sistema de produtividade visual criado pelos japoneses e a palavra significa “cartão” ou “sinalização”. O método foi desenvolvido pela Toyota na década de 40 e aplicado em 1953 para organizar o fluxo da produção e otimizar tempo. O método é aplicado com cartões coloridos que contém as tarefas a serem executadas e o responsável por cada item. A metodologia ganhou espaço pela simplicidade e eficiência, já que a sua aplicabilidade serve para vários tipos de organização, atividade e grupos. Como o Método Kanban funciona Você tem o hábito de colar um post-it com lembretes importantes para não esquecer? Bem, o Kanban é parecido com isso! Usando cartões coloridos, (que frequentemente são os post-its), em um quadro dividido em colunas, os gestores podem organizar o fluxo de trabalho de maneira visual e colorida. As colunas em geral são três: a fazer, fazendo e feito e indicam o estado atual de cada atividade. À medida que uma tarefa vai passando pelas etapas, o cartão colorido é movimentado no quadro, de modo que toda a equipe pode acompanhar o andamento das atividades. O método Kanban inclusive inspirou a criação de diversos softwares modernos de gestão de tarefas, que é sobre o que eu vou falar a seguir. Como usar o Kanban na sua equipe Agora que você conhece a ferramenta Kanban, chegou o momento de saber como colocar o método em prática com a sua equipe. É importante dizer que você pode usar o Kanban em quase todos os fluxos, mas evite utilizar em tarefas simples demais, onde o trabalho de fazer e movimentar os cartões acabe tomando mais tempo do que ajudando. Kanban presencial O método Kanban presencial é a forma mais tradicional de fazer. Você vai colocar um quadro em um ambiente visível para todos os envolvidos nas atividades. Procure colocar em um lugar estratégico, como perto da porta de entrada do escritório, na sala de reuniões ou de café. É importante que seja um local que todos do time frequentem pelo menos uma vez ao dia. Em seguida, crie as colunas que achar necessário. O método original usa as três colunas que você viu anteriormente, mas nada impede que você acrescente as colunas que achar necessárias. Alguns exemplos práticos de colunas são: revisando, em avaliação ou em testes.Tudo depende da sua necessidade e do fluxo de trabalho da sua equipe. Por fim, lembre-se de orientar sua equipe, ensinando o que é e como funciona o método e incentivando a adesão de todos para manter o fluxo organizado e informativo em tempo real. Kanban online Como eu disse antes, o Kanban influenciou diretamente na criação de diversos fluxos de trabalho online. Sendo assim, sites como Trello, Asana e Notion usam modelos de quadro Kanban para organizar o fluxo de atividades do time em tempo real e de qualquer lugar. Você só precisa criar um quadro de tarefas com base no Kanban, editar as colunas do fluxo e adicionar todos os membros da equipe. Essa é uma ótima maneira de manter uma comunicação em tempo real sem precisar criar videoconferências ou enviar mensagens, já que todos podem ter acesso ao andamento das atividades no quadro. Essa é uma ótima maneira de gerenciar equipes que trabalham home office ou híbrido, mas também pode ser usada no trabalho presencial, substituindo o kanban tradicional de maneira prática e eficiente. Você também pode gostar de ler: Top 3 ferramentas gratuitas de gestão de pessoas O método Kanban pode ser uma excelente maneira de colocar em prática o planejamento estratégico de metas usando a tempestade de ideias. Além disso, ele pode ser potencializado se usado em conjunto com o Scrum. Se você está procurando novas maneiras de melhorar sua gestão e otimizar o resultado da sua equipe, siga o meu perfil. Eu sou Mariely Thamara, especialista em formação e consultoria para gestores, com foco em gestão emocional inteligente e liderança inspiradora.
Melhores práticas do PDI na gestão de pessoas
Você já sentiu desânimo por não saber qual o próximo passo na sua carreira? Já se pegou desmotivado em algum momento por não saber o que era esperado de você profissionalmente? Essas são situações que podem acontecer quando não há um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Criar esse planejamento da maneira correta elimina a sensação de estagnação e motiva os colaboradores a perseguirem um objetivo. No artigo de hoje, vou te mostrar as melhores práticas do PDI, demonstrando erros e acertos práticos para você acertar em cheio com o seu time. O que é PDI? O PDI é uma ferramenta estratégica para ajudar os colaboradores a progredirem em suas carreiras, desenvolvendo novas habilidades, aprimorando as competências e superando desafios. Embora sua criação não esteja atribuída a nenhum nome específico, a abordagem teve forte influência de outras práticas de desenvolvimento, como a Teoria de Maslow, a gestão por objetivos (MBO) de Peter Drucker, e a Psicologia Positiva de Martin Seligman. Podemos dizer que o PDI veio da evolução da gestão de pessoas, através da necessidade de humanizar os processos e firmar parcerias de trabalho mais verdadeiras e bilaterais. Vale lembrar que esta ferramenta não só ajuda a empresa a atingir níveis mais altos de serviço, como também proporciona crescimento ao colaborador e facilita o seu dia a dia como líder. A seguir, vou falar um pouco da aplicação prática do PDI, levantando erros e acertos para que você possa usar essa ferramenta com seu time agora mesmo! Melhores práticas do PDI: erros e acertos Antes de mais nada, vamos entender como o PDI funciona na prática e quais as suas etapas: Avaliação inicial: identificação das habilidades do colaborador, pontos fortes e oportunidades de melhoria. Definindo objetivos: alinhar expectativas entre organização, liderança e colaborador e definir o que é esperado por ambos. Ações de desenvolvimento: atividades que ambas as partes devem executar para atingir o objetivo. Recursos: levantamento dos recursos necessários, como treinamentos, tempo, capacitação, certificação, etc. Indicadores: formas de avaliação de progresso no desenvolvimento das competências necessárias. Revisão e acompanhamento: identificar possíveis melhorias no plano desenvolvido e acompanhar o progresso. Essa é a estrutura básica de um PDI, que pode variar de acordo com a organização ou com a sua necessidade prática. Erros na aplicação do PDI O primeiro erro relevante é o não envolvimento do colaborador no processo. O desenvolvimento profissional de uma pessoa também interessa a ela, é super importante que ela esteja envolvida e engajada no processo. O segundo erro é a inexistência de oportunidades. Para que você vai fazer um PDI se a organização ou você, como líder, não vai criar oportunidades de carreira? Você vai acabar elevando a expectativa do colaborador e depois ele vai ficar frustrado. Por fim, outro erro que é bastante prejudicial é padronizar o PDI. Por exemplo, cargos de vendedores têm o PDI de vendedores. Embora algumas habilidades desejadas possam ser padrão, o Plano de Desenvolvimento Individual, como o nome diz, deve ser único e personalizado. Acertos na aplicação do PDI Chegou a hora de inspirar você com as melhores maneiras de praticar o PDI em sua equipe e para começar, o envolvimento da liderança é fundamental. Você como gestor pode estar presente não só na elaboração do plano de desenvolvimento, como também auxiliando o colaborador nos passos que ele precisa dar. Outra prática assertiva é ter empatia na hora de aplicar a ferramenta. Procure se colocar no lugar do outro e entender suas características, seus objetivos e suas dificuldades. Saiba ser um bom ouvinte durante o processo, pois além de elaborar um PDI realista, você vai melhorar a sua relação com seus liderados. Por último, mas não menos importante, o equilíbrio é a chave para engajar. Existem situações que são importantes para a organização, mas existem questões que também são importantes para o colaborador. Saber equilibrar esses objetivos te ajuda a alinhar as expectativas e encontrar um lugar comum onde todos ficam satisfeitos. Soft skills indispensáveis para aplicar o PDI Estamos chegando ao fim do nosso bate papo e preciso falar que, além das habilidades técnicas, existem as soft skills indispensáveis na hora de usar o PDI na gestão de pessoas! São elas: Empatia Franqueza Transparência Capacidade de ouvir Liderança humanizada Vale lembrar que essas habilidades são importantes em todo o contexto da gestão de pessoas, então é importante lembrar de se desenvolver também. E você, costuma usar o PDI na sua gestão? Conta aqui embaixo suas experiências com o uso dessa ferramenta e me segue para mais conteúdos como esse.
Liderança assertiva: como usar o modelo GROW para atingir metas e objetivos
Você já se sentiu preso em um ciclo de metas para bater, equipe desmotivada e longas reuniões em vão? Liderar um time para atingir objetivos todos os dias pode ser desafiador, principalmente quando você não consegue traçar um caminho para trilhar. O modelo GROW oferece uma solução para definir e organizar as metas, além de passar uma visão realista e mostrar os pontos que podem impedir o sucesso. No artigo de hoje eu vou te mostrar um guia prático simples, mas eficiente, para usar o método GROW e atingir suas metas e objetivos em conjunto com a sua equipe! Vamos lá? O que é o modelo GROW Antes de tudo, vou te contar um pouco mais sobre a história do modelo GROW e algumas curiosidades sobre ele. Basicamente, esse é um método de coaching bastante utilizado para alcançar metas e objetivos. Foi desenvolvido em 1980 por John Whitmore, junto com seus colegas Graham Alexander e Alan Fine. A abordagem foi criada com base no pressuposto de que a maioria dos obstáculos não são externos, mas sim internos, e podem ser superados com organização. Uma das curiosidades sobre o modelo GROW é que ele usa elementos da psicologia positiva, mostrando que a ciência humana pode ser simples e aplicável por todos. Além disso, o método pode ser usado em várias áreas diferentes, sendo reconhecido mundialmente por sua eficácia. Aplicação prática do modelo GROW O modelo GROW é um acrônimo onde cada letra tem um significado importante na prática, que pode ser individual ou coletiva. Veja como cada etapa funciona: G de Goal (Meta): aqui é a fase de definir com clareza qual o objetivo. R de Reality (Realidade): aqui é o momento para reconhecer a situação atual. O de Options (Opções): nessa fase você vai mapear todas as possibilidades para atingir a meta. W de Will (Ir): por fim, você define por onde vai e quais os passos a serem seguidos. Para facilitar o processo de aplicação prática, cada fase tem algumas perguntas chaves que você e sua equipe devem procurar responder. Passo a passo prático para usar o modelo GROW na sua gestão Agora que você conheceu o modelo GROW em detalhes, vou fazer uma simulação em uma situação hipotética comum e mostrar, com todos os detalhes, como você pode usar o método! Imagine uma situação em que você é o gestor do time de vendas e recebe a orientação de que as vendas devem aumentar em 15% neste mês, que já está na metade. Você reúne sua equipe para fazer uma reunião e traçar um caminho objetivo para fazer acontecer. Fase 1 Goal: Nesta primeira fase, é fundamental definir a meta com clareza e detalhes. Perguntas como “o que queremos alcançar”, “em quanto tempo devemos alcançar” , “qual é o valor atual da meta” e “qual é o valor exato que precisa ser acrescentado à meta?” são questionamentos para essa fase. Você já recebeu a orientação, passe para o seu time de maneira simples: precisamos aumentar o valor bruto das vendas em 15% até dia 30 de junho. Fase 2 Reality Chegou a hora de encarar a verdade! Perguntas como “quanto já vendemos até o momento”, “quanto precisamos vender com esse aumento” e “quais são os obstáculos que estamos enfrentando nas vendas” são interessantes. Vale lembrar que nessa fase, você precisa identificar a realidade de maneira ampla, ou seja, você e sua equipe precisam identificar o que pode atrapalhar no alcance da meta. O concorrente está com promoção? O produto campeão de vendas está em falta? Pensem juntos em todas as possibilidades, isso é importante para a próxima fase. Fase 3 Options Chegou a hora de encontrar soluções e caminhos. Perguntas como “o que podemos fazer para vender mais” e “como podemos resolver o que está impactando as vendas” são exemplos práticos de questionamentos. Considere as condições que você e sua equipe já podem usar imediatamente, pois isso acelera o processo. Essa é uma boa dica para prazos apertados, como é o caso dessa simulação. Essa fase pode se comparar a colocar uma rota no GPS, você vai ver vários caminhos, mas vai escolher um deles para chegar ao destino. Fase 4 Will Por fim, você vai esmiuçar o caminho escolhido na fase anterior, separar os passos e definir os responsáveis. Perguntas como “qual o próximo passo” e “quem vai fazer o que” são questionamentos dessa etapa. Pode ser legal usar o método 5W2H e o Kanban para deixar tudo registrado, disponibilizar para o seu time e fazer o acompanhamento diariamente. Toque de mestre: execução e revisão A gestão de pessoas definitivamente não é uma função engessada e o mesmo se aplica aos métodos que usamos para organizar o dia a dia. Minha dica final é: não fique somente nas planilhas, coloque em prática e se for necessário, revise os caminhos e os passos escolhidos. O método GROW é ótimo para você fazer com sua equipe, pois pede a participação ativa, estimula a criatividade e deixa os objetivos transparentes e tangíveis para todos. Como líder, aplique as fases com energia alta e aproveite a psicologia positiva para demonstrar confiança na sua equipe e na capacidade de alcançarem os seus objetivos! Gostou do conteúdo de hoje? Compartilhe com seus colegas e amigos e se quiser, deixe um comentário de como você gosta de motivar ou ser motivado!
Cinco pilares da inteligência emocional para cargos de liderança
Hoje vou falar sobre algo que já não é mais nenhum segredo no ambiente corporativo, no entanto, ainda é uma grande dificuldade: inteligência emocional em cargos de liderança. Liderar é uma tarefa que pede bastante conhecimento técnico, isso é verdade. É super importante que o líder entenda das tarefas e processos envolvidos para o andamento do trabalho. Também é recomendável que um bom líder saiba criar estratégias e alcançar resultados. Embora isso seja importante, a relação do líder e seus liderados é um dos pontos mais fundamentais para ter equipes com alta performance. Vale lembrar que pesquisas já comprovaram que um ambiente corporativo saudável é um diferencial incrivelmente vantajoso para os negócios. Sendo assim, hoje você vai descobrir os cinco pilares essenciais da inteligência emocional aplicados em cargos de liderança e como eles podem impactar estrategicamente os resultados da equipe. Impactos da falta de inteligência emocional no trabalho Você já ouviu falar que um ambiente tem “a cara do chefe”? Essa é uma expressão comum entre liderados e até mesmo para clientes, acredite em mim. Na prática, não é difícil de entender. Sabe aquele líder que chega de cara fechada, não fala bom dia e suas primeiras palavras são uma enxurrada de críticas e feedbacks negativos? Bem, você já pode imaginar como vai ser o dia nesse ambiente. Colaboradores tensos, “pisando em ovos”, emoções afloradas e o estresse gerado diminuindo significativamente as capacidades cognitivas da equipe. Todos podem ser afetados, seus fornecedores, seus parceiros e claro, seus clientes. Nem preciso dizer que a longo prazo, esses acontecimentos podem sim interferir no sucesso ou no fracasso de uma empresa. Além disso, outros problemas podem decorrer desse ambiente desagradável, como alta rotatividade, afastamento por doenças emocionais e até mesmo problemas trabalhistas. O que é inteligência emocional? Mas afinal, o que é a tão falada inteligência emocional? E como ela pode impactar tanto assim os resultados? Para entender melhor, vamos avaliar esse conceito com base no que diz o renomado escritor, psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman. Segundo ele, a inteligência emocional diz respeito à capacidade de entender e gerenciar emoções humanas, não apenas as nossas emoções, bem como também as emoções de outras pessoas. Para um líder, essa habilidade é uma vantagem poderosa. Ser capaz de reconhecer e administrar suas emoções e ao mesmo tempo ter a capacidade de reconhecer e gerenciar as emoções do time é essencial para conduzir os resultados desejados! Cinco pilares da inteligência emocional Ainda segundo Goleman, a inteligência emocional pode ser dividida em cinco pilares essenciais, que precisam ser praticados em conjunto para alcançar um ápice. A boa notícia é que são habilidades que podem ser treinadas e qualquer líder que se propõe a aprender pode ser capaz de colocar esses pilares em prática. 1. Autoconhecimento emocional O autoconhecimento é a capacidade de se reconhecer e compreender suas próprias emoções. Este é o ponto de partida para aprender a gerenciar ações diante de sentimentos. O cérebro humano funciona através de neurotransmissores, que podem desencadear reações primitivas automáticas, como estresse e raiva. O autoconhecimento permite que a pessoa seja capaz de resistir a seus impulsos biológicos e conduzir suas ações de maneira mais racional. 2.Autocontrole emocional Falando em conduzir ações de maneira racional, é aí que entra o segundo pilar: o autocontrole emocional. Ele vem logo após o autoconhecimento, pois só assim é possível administrar suas emoções sem reprimi-las. Gerir emoções não é varrer para baixo do tapete, pois uma hora a conta chega. A gestão através do autocontrole significa ser capaz de analisar e ressignificar os sentimentos, transformando em ações plausíveis. 3.Automotivação O terceiro pilar tem a ver com propósito, aquilo que faz você ter a persistência necessária para buscar os resultados. Um líder que tem clareza dos benefícios profissionais, pessoais e sociais que suas ações podem causar é capaz de tomar decisões muito mais assertivas. Liderança tem muito a ver com paixão e convicção verdadeira pela causa, pois essas características vão refletir automaticamente na motivação do time. 4.Consciência social ou empatia O terceiro pilar nada mais é do que a famosa empatia, que pode ser definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro e perceber suas emoções. Em seus estudos, Daniel Goleman identificou que existem três tipos de empatia: Empatia cognitiva: essa empatia vem com a habilidade de entender o sentimento do outro, mesmo sem ter vivido uma experiência parecida. Empatia emocional: já esse tipo de empatia tem relação com o fato de já ter estado no lugar de outra pessoa. Aqui existe uma ponte emocional de vivência. Preocupação empática: por fim, na preocupação empática não há experiência e ou o entendimento da emoção do outro. Ainda assim, tem um interesse em compreender e ajudar. 5.Habilidade de relacionamento O quinto e último pilar é a habilidade de se relacionar com pessoas, afinal, nada adianta todos os outros pilares estarem em dia se na hora de se relacionar isso não aparecer. Através da inteligência emocional, um líder estratégico pode conduzir da melhor maneira vários tipos de situação. Isso inclui ser capaz de influenciar positivamente os sentimentos dos membros de sua equipe, o que transmite para cada liderado a sensação de segurança e compreensão. Liderança positiva: inteligência emocional na prática Para concluir, é importante dizer que os três primeiros pilares são pessoais, pois dizem respeito ao relacionamento com seu eu. Já os dois últimos pilares são sobre sua relação com a equipe e podem ser desenvolvidos em conjunto, com uma comunicação transparente e troca de feedbacks. Outro ponto é que todos os pilares têm extrema importância, mas a empatia é o pilar que conecta a relação pessoal com a social. Então, se você gostou de saber sobre os três tipos de empatia e quer saber mais sobre isso, deixe sua opinião logo abaixo. Afinal, ela é como a liga que junta todos os pontos, tornando a sua liderança um absoluto case de sucesso!
9 boas práticas de liderança para aprender hoje mesmo
Liderar é muito mais que bater metas, liderar é inspirar pessoas a buscarem resultados com paixão. São os líderes que transformam um conjunto de normas organizacionais, habilidades técnicas e metas e transformam em execução humana. É fundamental que um bom líder vá além do conhecimento técnico e busque conhecer as pessoas por trás dos crachás. E para compreender a equipe humana, é necessário conhecer práticas de liderança humanizadas. Neste artigo, vou falar de nove habilidades para você colocar em prática hoje mesmo. Você também vai conhecer os impactos positivos nos resultados de uma liderança que tem acesso a profissionalização. Vem comigo. A REvolução da liderança A liderança passou por uma revolução nos últimos anos e mudou muito da forma como era lá atrás. Antigamente, a principal característica de um líder era a autoridade de comando. Ao longo do tempo, os ambientes profissionais passaram por muitas mudanças, graças aos avanços das ciências humanas, como psicologia organizacional, recursos humanos e muito mais. Atualmente a liderança humanizada se tornou uma necessidade crescente nas empresas e os profissionais passam a ser analisados além do conhecimento técnico. As habilidades interpessoais estão em grande foco, pois o equilíbrio de uma liderança profissional e humana é o que traz resultados positivos e de longo prazo. 9 boas práticas de liderança Considerando que liderar não se resume mais a saber comandar, como encontrar o equilíbrio para uma liderança humanizada e estratégica ao mesmo tempo? Através de boas práticas de liderança, é possível inspirar um time sem abrir mão dos objetivos profissionais. É sobre isso que vamos falar a seguir! 1. Alinhamento O alinhamento é a capacidade de garantir que todos na equipe estejam trabalhando em direção aos mesmos objetivos e metas. Também é importante conhecer os talentos e aptidões da equipe, para direcionar melhor cada pessoa em sua área de domínio. Isso envolve a comunicação clara das metas da organização e a criação de uma visão compartilhada, onde todos possam se expressar. 2. Confiança A confiança é indispensável para qualquer relacionamento positivo e não seria diferente com a liderança. Um líder que conquista a confiança de sua equipe tem mais capacidade de influência, resolução de problemas e construção de um ambiente de trabalho saudável. A confiança é uma via de mão dupla e líderes humanizados não abrem mão disso! 3. Contágio positivo O contágio positivo é a capacidade de um líder direcionar a equipe com entusiasmo e alegria. Um ambiente de trabalho positivo e motivador causa bem estar e satisfação, o que leva a melhores resultados. Busque a habilidade de influência positiva e você verá a diferença em poucos dias. 4. Clareza e foco na solução A clareza com a equipe de trabalho é um ponto chave para comunicar metas e desafios, além de ser essencial na confiança. Além disso, a busca do líder humanizado deve ser com foco na solução, não em buscar culpados ou realçar erros e dificuldades. 5. Técnicas de gestão de pessoas Um bom líder precisa ter claro que cada pessoa da equipe é única e requer uma abordagem individual. Conhecer e aplicar técnicas de gestão de pessoas é uma tarefa do líder, pois assim pode compreender as necessidades, motivações e potencial de cada membro da equipe. 6. Feedback construtivo O feedback nem sempre será algo positivo. Se algo não saiu como deveria, é função do líder transmitir a informação. No entanto, mesmo que o feedback seja negativo, é totalmente possível construir a comunicação para que seja recebida como uma oportunidade de melhoria. Da mesma forma, se colocar à disposição para receber feedbacks construtivos cria um ambiente de aprendizado mútuo e colaboração. 7. Comunicação assertiva A comunicação assertiva é a base da liderança humanizada e todas as boas práticas requerem essa habilidade. Líderes que se comunicam de maneira precisa são capazes de transmitir mensagens claras, praticar a escuta ativa e resolver problemas de maneira eficaz. 8. Empatia A empatia é a capacidade de buscar compreender o outro, procurando entender suas percepções e emoções. Mesmo que você não concorde com algo, é importante buscar a compreensão e o acolhimento. Assim, é possível chegar em um ponto confortável para que todos tenham a sensação de pertencimento. 9. Resolução de conflitos Mesmo buscando as melhores práticas de convivência, conflitos são naturais da existência humana e acontecem em qualquer ambiente de trabalho. É importante resolver as disputas de maneira construtiva, ouvindo atentamente, praticando a preocupação empática e buscando um ponto de conforto comum para manter a harmonia da equipe. Impactos da profissionalização do líder A profissionalização dos líderes no campo humano não é positiva apenas para o crescimento pessoal dos líderes, mas também tem impactos na organização: ● Mais produtividade: líderes que reúnem habilidades técnicas e humanas são mais eficazes na gestão do time, o que leva a um aumento na produtividade. ● Retenção de talentos e redução da rotatividade: membros de uma equipe que se sentem valorizados tendem a pensar duas vezes antes de buscar ou aceitar outras oportunidades. ● Cultura organizacional positiva: os líderes que são capazes de manter o ambiente de trabalho saudável constroem uma cultura organizacional positiva, onde os colaboradores se sentem satisfeitos e engajados. ● Maior colaboração: um líder com foco em pessoas tende a construir um ambiente mais colaborativo, onde as pessoas contribuem com ideias e propõe melhorias e busca de novas soluções. ● Alcance de metas e resultados: líderes que reconhecem a importância do time estabelecem uma relação de confiança e engajamento, que favorece o alcance de metas e resultados. Conclusão Líderes que estão em constante profissionalização são capazes de fazer a diferença de várias maneiras. Seja em seu próprio desenvolvimento, na valorização dos membros da equipe ou conquistando resultados importantes para a organização. O investimento na capacitação dos líderes é essencial para a evolução dos negócios e para o fortalecimento de empresas que buscam consolidação no mercado. Sua empresa investe na profissionalização dos seus líderes? Qual a sua opinião sobre isso? Deixe nos comentários abaixo, vamos dialogar!
E se fosse possível?
E se fosse possível… – Fazer escolhas mais assertivas para sua vida pessoal e profissional; – Desenvolver seu estilo de liderança de forma criativa e que te represente; – Entender quem você é com maior profundidade; – Conhecer as expectativas do seu meio; – Criar estratégias para reduzir a dor da expectativa versus realidade sobre o que você pode entregar; – Diminuir a culpa por ser quem é e assumir suas características únicas; – Escolher melhor o que vale a pena ser trabalhado dos seus “pontos fracos”; – Aproveitar suas habilidades naturais no seu trabalho e na vida; – Aprender a utilizar melhor suas potências. Saiba que através da análise de perfil comportamental DISC esses e outros ganhos são possíveis? O teste determina quais características compõem quem você é, levando em consideração os 4 perfis comportamentais: D – Executor ou Dominante I – Comunicador ou Influente S – Planejador ou Estável C – Analista ou Conforme Confira se você se identifica com algum deles: Desbravadora – Impulsionadora – Competidora – Direcionadora – Solucionadora Você é daquelas que vai lá e faz? Gosta de resolver logo, direcionar e talvez já tenha sido taxada de “mandona”? É possível que você tenha o perfil Executor ou Dominante alto. Estimuladora – Influenciadora – Articuladora – Participativa – Comunicativa – Facilitadora Você é do time que adora participar de eventos, falar e estar rodeada de pessoas? Isso é típico de pessoas com perfil Comunicador ou Influente. Moderadora – Acolhedora – Prevenida – Metódica – Planejadora – Estabilizadora Você gosta de planejar tudo? Adora uma planilha, um controle, agendas, métodos? Fica ansiosa com as coisas “soltas” e sem planejamento? É possível que você tenha o perfil Planejador ou Estável alto. Reguladora – Observadora – Ordenada – Criteriosa – Especialista – Idealizadora Você costuma analisar muito bem as variáveis antes de tomar qualquer decisão? Gosta de se cercar de dados e pesquisas para ter certeza de que está no caminho certo? Provavelmente seu perfil Analista é alto. Embora em momentos distintos possamos nos identificar mais com algumas ou outras características, geralmente temos um ou dois perfis que predominam e determinam a forma como agimos e nos relacionamos. Saber qual é seu perfil é saber como você funciona e usar essas informações valiosas para obter ganhos em todas as áreas da sua vida. Entre em contato para saber mais e realizar seu teste de perfil comportamental. Um abraço, Mary.