Desenvolvimento de novos líderes: identificando talentos para cargos de gestão

Pessoas em uma sala de reunião recebendo treinamento de líderes

Estudos recentes publicados na Harvard Business Review mostram um dado alarmante: cerca de 80% dos líderes falham nos primeiros 18 meses da função.  Complementando essa informação, uma pesquisa da Gallup indica que apenas 10% dos colaboradores estão efetivamente preparados para assumir cargos de gestão dentro das organizações. O principal motivo por trás desses números preocupantes é a falta de capacitação e investimento no desenvolvimento das funções de liderança.  Hoje, vou te mostrar porque o desenvolvimento de novos líderes é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento dos negócios. Também vou te mostrar um guia de ações para criar um PDL eficiente e aplicável na sua empresa. Fique até o final e confira!   O que é o Plano de Desenvolvimento de Líderes O PDL pode ser visto como uma evolução natural do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), servindo como ponto de partida para a identificação e formação de novos talentos em cargos de gestão.  Esta estratégia resolve diversos desafios de Recursos Humanos, como a intensa competição por líderes qualificados no mercado. Ao investir no desenvolvimento interno, sua empresa não apenas reduz tempo e recursos gastos na busca por talentos externos, mas também cria um ambiente organizacional que naturalmente motiva os colaboradores a buscarem o aprimoramento de suas habilidades. Benefícios tangíveis do PDL Entre os benefícios palpáveis do desenvolvimento de novos líderes, posso destacar três que são de grande interesse e relevância para as organizações:  Redução de custos de recrutamento externo Aumento da produtividade e eficiência operacional Melhoria nos indicadores de desempenho financeiro Benefícios intangíveis do PDL Já os benefícios imateriais do desenvolvimento de novos líderes internamente envolvem:  Fortalecimento da cultura organizacional Aumento da moral e engajamento dos funcionários Melhoria na retenção de talentos Como identificar novos líderes em potencial É um erro pensar que líderes nascem prontos. Embora algumas pessoas possam demonstrar uma aptidão natural para liderança desde cedo, esta é uma habilidade que pode e deve ser desenvolvida. Para identificar potenciais líderes, é crucial observar tanto as habilidades técnicas quanto as competências interpessoais, conhecidas como soft skills.  Comunicação clara, empatia, inteligência emocional e capacidade de trabalho em equipe são características essenciais a serem consideradas. O PDI é o ponto de partida neste processo, ajudando a criar um pool de talentos e direcionando investimentos para o desenvolvimento desses colaboradores promissores. Ações indispensáveis para o desenvolvimento de novos líderes Vamos falar agora de estratégias que você deve aplicar a partir da criação de um pipeline de talentos em potencial.  Programas de mentoria: estruture cuidadosamente programas que permitam a transmissão de conhecimento e experiência, selecionando mentores adequados e oferecendo-lhes o treinamento necessário. Rotação de funções: planeje experiências que permitam aos potenciais líderes trabalhar em diferentes áreas da empresa, equilibrando desafios e suporte adequado. Treinamentos formais: foque no desenvolvimento tanto de habilidades técnicas quanto de soft skills, utilizando métodos modernos de aprendizagem como microlearning e gamificação para maior engajamento. Projetos desafiadores: atribua projetos estratégicos importantes a potenciais líderes, criando oportunidades para que liderem iniciativas multidisciplinares. Cultura de desenvolvimento contínuo O desenvolvimento de novos líderes não deve ser visto como uma ação isolada, mas sim como uma característica da cultura organizacional.  Ao incorporar essa prática de forma contínua, sua empresa estará sempre preparada para enfrentar mudanças de mercado, aproveitar oportunidades de crescimento e superar desafios internos. Investir no Plano de Desenvolvimento de Líderes é uma decisão estratégica que pode transformar significativamente o desempenho e a competitividade da sua organização. Então, me conta, a sua empresa já investe em um PDL estruturado? Quais aspectos você considera indispensáveis nesse processo?  Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários. Se este conteúdo agregou valor à sua visão sobre desenvolvimento de liderança, considere compartilhá-lo com sua rede. Conto com você para elevar o nível da liderança nas organizações! 

Como usar o Google Meet para fazer reuniões: é muito fácil!

Pessoas fazendo reunião online

As reuniões online ganharam força na pandemia e se tornaram uma maneira eficiente de fazer negócios, gerir equipes e conversar a distância.  Por isso, hoje eu trago um passo a passo prático e completo para você fazer reuniões online com sua equipe, clientes ou fornecedores usando o Google Meet.  Continue lendo até o final e descubra como usar essa ferramenta gratuita para chamadas de vídeo em qualquer dispositivos.  O que precisa para fazer uma reunião no Google Meet? Para fazer uma começar ou programar uma video chamada no Google Meet  você pode usar os seguintes aplicativos:  Meet Gmail Google Agenda Google Chat (somente para dispositivos móveis) Além disso, o recurso está disponível gratuitamente em todos os dispositivos, basta ter uma conexão com internet e acesso a um headset ou fone de ouvido e microfone para participar.  A câmera não é um item obrigatório, então se você quiser fazer uma call em um computador sem web cam também é possível.  Como usar o Google Meet no computador ou notebook Passo a passo detalhado para criar ou agendar uma reunião online usando seu computador ou notebook:  ​Acesse o Google Meet; Clique em Nova reunião; Selecione criar uma reunião para depois ou criar uma reunião instantânea; Criar uma reunião para depois: para compartilhar os detalhes de uma reunião futura, copie o link da reunião e compartilhe com os participantes; Para iniciar uma reunião com este link, cole-o em um navegador e clique em Participar; Iniciar uma reunião instantânea: crie uma reunião para você participar agora e envie o link para seus convidados;  Dica extra: a opção programar uma reunião direciona você para o Google Agenda. Como usar o Google Meet no celular ou tablet Android, iPhone e iPad Para criar uma chamada pelo smartphone ou tablet você vai precisar instalar ou atualizar o aplicativo Meet. Veja como fazer:  Acesse a Play Store ou a Apple Store; Faça o download e instale o app Google Meet; Se já tiver o app instalado, confira se aparece a opção atualizar e faça o procedimento; Para abrir o app no dispositivo, toque no ícone do aplicativo Google Meet. As chamadas são sincronizadas, então você vai poder iniciar uma videochamada em um dispositivo e continuar em outro, caso seja necessário.  Criar uma reunião no app Google Meet Depois de verificar se o aplicativo está instalado e atualizado, siga os passos abaixo:  Abra o app Meet App Meet; Na parte de baixo à direita, toque em “Novo”; Toque em Criar uma reunião; Para compartilhar um link de reunião, selecione uma destas opções: copiar link ou compartilhar; Copiar: você pode enviar o link por e-mail, whatsapp ou mensagem de texto. Compartilhar: uma lista de aplicativos de compartilhamento vai abrir para você escolher onde enviar o link. Para entrar em uma reunião que você criou, clique no link e toque em “Participar da Reunião”.  Agendar uma reunião no app Google Meet Para agendar uma call usando o app Meet, confirme se o aplicativo está atualizado e siga os passos abaixo:  Abra o app Meet App Meet; Na parte de baixo à direita, toque em “Novo”; Toque em Programar no Google Agenda: quando você toca nessa opção, o app Google Agenda abre um evento em que você pode editar detalhes como o título, a hora e a lista de convidados; Na parte de cima à esquerda, toque em Salvar; Use o botão “Voltar” para retornar ao app Meet App Meet. Acessar uma reunião usando o aplicativo Existem duas maneiras de acessar uma reunião agendada no aplicativo Google Meet:  Na tela inicial do app Meet; No link da reunião no evento da agenda.  Quando for criar uma reunião futura, você também pode colocar o email dos convidados com opção de confirmação. Assim todos recebem um email para confirmar a participação. Dicas extras para usar o Google Meets No campo de agendamento de reuniões existem várias opções para preencher. Além das opções de praxe, como horário, convidados e data, você também pode colocar os assuntos que serão abordados, ata de reunião e anexar arquivos.  Além disso, você também pode compartilhar sua tela durante a reunião para mostrar apresentações, documentos ou outros conteúdos que sejam necessários para complementar a reunião.  Eu particularmente gosto bastante de agendar reuniões com o recurso “Programar no Google Agenda”, pois consigo conferir todos os meus compromissos e não corro o risco de agendar para um horário que já está destinado à outra atividade.  E você, como prefere fazer suas vídeo chamadas? Fazer reuniões online com o Google Meets é uma realidade para você ou você prefere outras plataformas? Comente abaixo e compartilhe esse passo a passo com seus colegas e amigos. 

Gestão de conflitos: as 10 melhores estratégias!

Três homens em ambiente de trabalho tendo uma discussão

Se tem uma coisa que a maioria das pessoas detesta é o conflito. Então, eu não vou romantizar aqui ou tentar fazer você acreditar que isso é bom.  Mas uma coisa é certa: conflitos são inevitáveis. Adotar uma gestão colaborativa é o melhor caminho para contornar situações desafiadoras e deixar o saldo positivo.  Nesse bate papo de hoje, vou te mostrar 10 passos da gestão de conflitos colaborativa que você pode aplicar em qualquer situação.  Continue a leitura e veja como isso pode ser mais fácil do que parece!  Passo 1: Encare o conflito de frente Primeiro de tudo, não fuja do problema! Muita gente tem medo de conflito e tenta varrer pra debaixo do tapete.  Mas isso só piora as coisas. Como líder, você precisa encarar o conflito de frente o quanto antes e resolver. Passo 2: Ouça todo mundo Quando houver um desentendimento entre membros da equipe, a primeira coisa a fazer é ouvir todas as partes envolvidas.  Pratique a escuta ativa e preste atenção de verdade. Deixe cada um contar sua versão da história sem interromper. Passo 3: Fique neutro É fácil tomar partido, mas como líder, você precisa agir com total imparcialidade. Não deixe suas preferências ou pontos de vista pessoais interferirem. Trate todo mundo com o mesmo respeito e consideração. Passo 4: Foque no problema, não nas pessoas Muitas vezes, o conflito vira uma briga pessoal, trazendo mais tensão para o ocorrido e consequências mais graves.  Seu papel é trazer a conversa de volta pro problema real. Em vez de “Fulano fez isso”, mude para “Como podemos resolver essa situação?”. Faça mais perguntas do que afirmações e evite acusações a todo custo.  Passo 5: Busque o terreno comum Mesmo nas maiores discussões e divergências, sempre tem algo em que as pessoas concordam.  Seu trabalho é achar esse ponto em comum e usá-lo como base para construir uma solução. Use frases como “ambos concordamos que…” e faça disso o ponto de partida para um consenso satisfatório.  Passo 6: Estimule a colaboração Transformar o conflito numa oportunidade de trabalho em equipe é um desafio, mas não é impossível.  Peça que as pessoas envolvidas proponham soluções juntas. Isso ajuda a criar um senso de propriedade (e também responsabilidade) sobre a resolução. Passo 7: Seja criativo A liderança é um cargo que pede criatividade, pois muitas vezes, a melhor solução não é a mais óbvia.  Encoraje sua equipe a pensar fora da caixa. Quem sabe uma ideia fora da curva não resolve o problema de um jeito que ninguém esperava? Passo 8: Aprenda com a experiência Depois que o conflito for resolvido, não é hora de esquecer tudo. Quando os ânimos acalmarem, faça uma reunião para discutir o que aconteceu.  O que deu certo? O que poderia ter sido melhor? Use essas lições para evitar problemas futuros. Se a situação for muito grave, converse em particular com cada pessoa para não causar uma exposição.  Passo 9: Crie um ambiente aberto No dia a dia, cultive um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para expressar opiniões diferentes. Quanto mais aberta e transparente for a comunicação, menos chance de conflitos surgirem do nada. Passo 10: Dê o exemplo Uma liderança inspiradora vem pelo exemplo. Mostre como lidar com discordâncias de forma madura e construtiva.  Se você mantiver a calma e for respeitoso mesmo nos momentos tensos, sua equipe vai seguir o exemplo. Você pode gostar de ver: Comunicação: como compreender para ser compreendido Não é bom, mas não é tão ruim Conflitos não são desejados, mas são inevitáveis e não precisam ser desastrosos. Eles podem servir para mostrar o que pode ser melhorado nas suas práticas de liderança e no entrosamento da equipe.  É a gestão colaborativa que vai trazer essa capacidade de extrair lições positivas de momentos desafiadores.  Muitas equipes se tornam ainda mais fortes e unidas depois de um gerenciamento positivo de conflitos. O segredo é saber conduzir a situação e aprender com ela. E aí, o que você acha? Tem alguma dessas dicas que você já usa? Ou alguma que você acha que seria difícil de aplicar na sua equipe? Me conta!

Aplicação prática da 5W2H na liderança

Quem é gestor ou líder de equipe sabe que os processos cotidianos são vários e usar ferramentas de apoio na organização prática de tantas tarefas pode ser uma ajuda e tanto. Uma das ferramentas que eu indico e uso no meu dia a dia é a famosa 5W2H.  Com ela é possível planejar todas as tarefas importantes de um projeto, de uma equipe e até mesmo criar um planejamento eficiente para atingir as metas do ano.  No artigo de hoje vou explicar o que é a 5W2H e como você pode usar a ferramenta de maneira prática no seu dia a dia como líder e gestor de pessoas. Continue a leitura e descubra como tornar sua gestão mais prática e eficiente.  O que é a 5W2H A ferramenta 5W2H é uma metodologia japonesa criada por Taiichi Ohno e Eiji Toyoda no ano de 1950. Ela traça um caminho de 7 passos para executar uma ação, criando um mapa prático para qualquer atividade.  Esses passos estão em inglês e agora você vai descobrir o que significam e como eles dão nome a ferramenta.  Os 5W: What (O que?): sua meta, objetivo, ou tarefa a ser executada; Where (Onde?): onde a ação deverá ser executada; Why (Por que?): motivo e benefícios que a ação traz; When (Quando?): espaço de tempo em que a ação deve ser realizada; Who (Quem?): quem são as pessoas responsáveis por executar a ação. Os 2H: How (Como?): listar o processo usado para realizar a ação; How much (Quanto?): valor de custo da execução ou implementação da ação. Como usar a 5W2H no dia a dia A 5W2H é uma ferramenta lembrada sempre para projetos grandes e importantes, mas a aplicação dela é tão ampla que você pode usar até mesmo para executar tarefas simples.  A aplicação prática da 5W2H funciona tanto para mapear e transformar as atividades em um passo a passo simples, como também ajuda a fixar na memória o que precisa ser feito.  Além disso, ela é ótima para gerenciar atividades em grupo, principalmente quando feita no Google Planilhas (Sheets) e disponibilizadas para todos na equipe.  Veja um exemplo prático: suponha que você e sua equipe precisam de mais leads para converter em vendas. Vocês definiram para isso uma estratégia usando as redes sociais da empresa. Você pode criar uma planilha usando a 5W2H da seguinte maneira:    What (O que?): mapear os seguidores das redes sociais e identificar pessoas que se encaixam no público alvo das nossas soluções; Where (Onde?): redes sociais com foco no público local da empresa; Why (Por que?): aproveitar o tráfego orgânico para transformar seguidores em compradores; When (Quando?): primeira quinzena de maio; Who (Quem?): equipe de marketing e social media; How (Como?): tirar um relatório dos seguidores e analisar um a um quem está no local desejado e avaliar se estão no perfil do público alvo. Depois, enviar para o setor comercial para entrar em contato com essas pessoas na intenção de apresentar a organização e benefícios dos nossos serviços.  How much (Quanto?): tempo.  Note que a ferramenta deixa as tarefas mapeadas de maneira que fica muito mais fácil executar e gerir a tarefa, deixando claro quem deve executar a ação, como e o prazo desejado.  Combinando a 5W2H com outras ferramentas Outra maneira eficiente de tornar sua gestão ainda mais organizada é combinar a aplicação da 5W2H com outras ferramentas, como o brainstorm e a análise SWOT, por exemplo.  Enquanto a tempestade de ideias ajuda o time a listar as melhores ideias para resolver um problema, a análise SWOT aplicada a liderança te ajuda a identificar pontos fortes e fracos da situação, além de indicar as pessoas certas para resolver.  Por fim, basta aplicar a 5W2H para as iniciativas escolhidas pela equipe e você terá um plano de ação eficiente para alcançar os objetivos.  Não esqueça de disponibilizar esse plano de ação a todos os envolvidos e usar estratégias de liderança para manter todos engajados na execução dos projetos.  Você tem alguma dúvida sobre a aplicação da 5W2H? Essa ferramenta faz parte do seu planejamento estratégico ou você utiliza outros meios para mapear suas tarefas? Deixe seu comentário abaixo e vamos interagir.  E se você quer descobrir dicas práticas para melhorar seu desempenho como gestor de pessoas, siga meu perfil. Você também pode gostar de ver: 5 passos para criar um planejamento coletivo de sucesso e Gestão de metas: 8 dicas para envolver sua equipe de maneira natural. 

Top 3 ferramentas gratuitas de gestão de pessoas

Você sente que precisa otimizar os seus processos e ter mais tempo para se dedicar à equipe?Você quer deixar seu dia a dia mais organizado e melhorar a comunicação com seu time? Então você precisa conhecer essas três ferramentas que eu uso no meu dia a dia e que podem te ajudar demais na gestão de pessoas.  A melhor parte é que todas tem uma boa versão gratuita, então você pode testar cada uma delas hoje mesmo e já começar a otimizar o seu tempo. Vamos descobrir quais são essas ferramentas?  1. Planilhas do Google  A primeira é a minha queridinha! Eu sou fã do Excel pois usava muito na área de finanças, então eu sou apaixonada por planilhas. As planilhas do Google, ou Google Sheets, são ainda melhores, pois são online, compartilháveis para todo o time e você pode editar de onde estiver.  Você pode criar planilhas para organizar e localizar informações como folhas de presença, criar orçamentos diversos, planos de desenvolvimento individual (PDI), gerenciar listas de colaboradores, criar gráficos de desempenho, gerenciar e filtrar dados, calcular métricas de Recursos Humanos e muitos outros aspectos de gestão de pessoas.  Além disso, as planilhas do Google também são úteis para criar brainstorming, análise SWOT e planos de ação com a 5W2H, ferramentas que venho trazendo aqui no meu perfil de maneira prática para ajudar você nos processos diários.  2. Trello O Trello é excepcional também, ótimo para gerenciar as tarefas da equipe de qualquer lugar, tanto para o trabalho remoto como para o presencial. Ela tem várias opções de criação de quadros e você pode criar fluxos de trabalho conforme a sua necessidade.    Um dos templates mais populares são os quadros baseados na ferramenta Kanban, que apresenta colunas e tarefas em cartões coloridos. Você pode adicionar todos os membros da equipe, delegar tarefas através dos cartões, definir os prazos, criar checklists das atividades, acompanhar processos de recrutamento e seleção, integração de novos membros na equipe, treinamentos e muito mais.  Existem diversos templates, que podem ser usados por equipes de todos os tamanhos e até mesmo para você, na sua organização pessoal e individual. O Trello tem versão paga, mas a gratuita conta com tantas funcionalidades que sinceramente, nunca vi a necessidade de assinar!  3. Google Forms Por fim, a terceira ferramenta gratuita que eu gosto bastante é o Google Forms. Você que é gestor pode coletar feedbacks, realizar pesquisas de clima organizacional, avaliações de desempenho, extrair opiniões sobre iniciativas e ideias, solicitar diversas informações dos colaboradores e muito mais.  Através dos formulários que você pode criar de forma personalizada para o que precisar, você pode analisar os dados coletados e tomar decisões informadas e com base no que o seu time tem a dizer.  Além disso, o Google Forms ainda pode ser usado em ações externas, como pesquisa de satisfação dos clientes e parceiros, pesquisa de mercado, implementação de novo produto ou solução, etc… Essas são três ferramentas para otimizar processos que eu uso bastante no seu dia a dia e você também pode aproveitar as versões gratuitas hoje mesmo. Organizar as tarefas de maneira prática e compartilhável é essencial para otimizar o seu tempo e o de sua equipe.  Assim, sobra mais tempo para você focar no desenvolvimento de pessoas e conduzir o seu time em direção aos melhores resultados, não é verdade? Para mais dicas como essas, você pode seguir o meu perfil aqui no LinkedIn e acompanhar de perto todas as novidades.  Você usa alguma dessas ferramentas ou conhece outras que são úteis no seu dia a dia? Conte aqui nos comentários e marque um colega que você acha que também pode gostar do conteúdo.

Brainstorming: 5 dicas para usar a ferramenta no planejamento estratégico

Pessoas sentadas em uma sala de reunião conversando

Você costuma envolver a sua equipe no planejamento estratégico? Sabia que esta prática aumenta o envolvimento na entrega de metas e objetivos? O brainstorm, também conhecido como tempestade de ideias, é uma técnica excelente para unir o time e gerar soluções inovadoras. Trata-se de uma reunião descontraída para discutir um problema ou ação específica, possibilitando que todos participem e contribuam com várias ideias.   A grande sacada é que o ambiente de união e inclusão estimula o pensamento criativo, explorando todas as possibilidades e facilitando a busca pela melhor saída. Mesmo que inicialmente algumas ideias pareçam inadequadas, o simples fato de pensar em grupo costuma apresentar soluções melhores, refinadas e promissoras.  Outro benefício é que essa ação coletiva promove união e sensação de pertencimento, o que é uma premissa social importante para garantir o comprometimento de todos com os objetivos a serem alcançados. Quando você participa da construção de algo, a sensação é de que aquilo te pertence, aumentando o envolvimento direto com a ação.  O melhor de tudo é que essa é uma técnica bem fácil de aplicar, independente do tamanho da sua equipe, do objetivo e do problema a ser resolvido. Eu me chamo Mariely Thamara e neste artigo vou compartilhar 5 dicas práticas para usar o brainstorm e extrair as melhores soluções para o seu dia a dia, seja como gestor em uma empresa ou para liderar as atividades no seu negócio.  Dica nº 1: defina o objetivo do encontro com clareza Em primeiro lugar, defina o objetivo exato do brainstorm. Você precisa otimizar um processo existente? Encontrar a melhor maneira para resolver um problema? Ou criar um planejamento estratégico para alcançar uma meta? Antes de marcar a reunião, é preciso ter em mente aonde você quer chegar e isso também precisa ficar claro para o time. Quanto mais direcionado o brainstorm estiver, melhores serão as ideias apresentadas e melhor será o resultado final. Dica nº 2: comunique o time com antecedência Se você quer bons resultados, não pegue sua equipe de surpresa com uma reunião de ideias, a menos que seja uma situação emergente. Comunique com antecedência sobre o encontro, deixando claro o objetivo definido e o que espera de seu time. Estimule as pessoas a estarem preparadas e motivadas para contribuir. É importante que a sua comunicação aqui não seja agressiva e sim, convidativa, tornando o evento algo desejado.  Dica nº 3: crie um ambiente encorajador O local da reunião de brainstorm também é importante. Escolha um lugar tranquilo, sem distrações e que acomode todo o time com conforto.   Além disso, deixe o clima agradável e mantenha um tom de conversa descontraído e amigável, sem perder o foco. É importante que todos se sintam à vontade para dar ideias, sem julgamentos e sem críticas.  Dica nº 4: lidere pelo exemplo Se a sua equipe está acostumada com reuniões participativas ou se já existe um entrosamento, provavelmente não haverá dificuldade com a iniciativa em dar ideias. No entanto, se houver uma timidez no início ou pessoas novas no time, vale dar o exemplo expondo ideias e participando de igual para igual.  Um detalhe importante: evite dar dicas muito técnicas ou complicadas no início para que o tiro não saia pela culatra. As pessoas podem ficar intimidadas, evitando participar por medo de falar algo “errado”.  Dica nº 5: encerre com um plano de ação Por último, mas não menos importante, é essencial desenvolver um plano de ação utilizando as ideias que se apresentaram mais eficientes e serão adotadas pelo time. A ferramenta 5W2H é excelente para definir as estratégias de maneira organizada e prática e pode ser feita durante ou após o brainstorm.  É positivo que o plano de ação seja feito juntamente com todos da equipe, pois complementa a questão de envolvimento e engajamento de cada pessoa, bem como deixa claro o papel e importância de cada um para atingir os objetivos da empresa ou do seu negócio.  Com essas dicas, você pode aplicar a tempestade de ideias hoje mesmo em sua equipe e aumentar significativamente o engajamento e participação de todos. Lembre de fazer algumas pausas pontuais durante a reunião e, se for possível, pedir um lanchinho durante ou após o encontro. Essas ações são importantes para evitar a exaustão mental, promover um bate papo entre os membros da equipe e descontrair o clima da reunião.  Você pode gostar de ver: Gestão de metas: 8 dicas para envolver sua equipe de maneira natural O brainstorm é uma ferramenta que pode ser adaptada a várias ocasiões e necessidades específicas da sua empresa, seu negócio e sua equipe. Fique a vontade para experimentar novas dinâmicas e encontrar a maneira que mais faz sentido para você!  E aí, você já fez ou participou de um brainstorm? Como foi a sua experiência com essa ferramenta? Conta aqui nos comentários e segue o meu perfil. Em nosso próximo bate papo, vou falar sobre novas ferramentas de gestão e dar dicas simples e eficientes que você pode praticar no seu dia a dia. 

Análise SWOT: aplicação na liderança estratégica

várias mãos abertas segurando a palavra SWOT em peças pequenas de madeira.

A análise SWOT é uma ferramenta super popular para gestão estratégica e funciona em várias áreas. Ela é essencial para mapear uma situação e identificar características importantes de um projeto, uma empresa ou até mesmo de uma equipe de trabalho!  A aplicação da SWOT na liderança estratégica permite que você conheça a dinâmica dos membros de sua equipe, individual e coletivamente. Além disso, ela facilita a identificação de oportunidades, então você pode definir estratégias, gerenciar conflitos e delegar atividades assertivamente.  Eu sou Mariely Thamara, atuo como Mentora de Carreiras, Consultora Empresarial e Palestrante e já ajudei centenas de pessoas a crescerem como líderes e gestoras. No post de hoje, você vai aprender o que é e como aplicar a análise SWOT no seu dia a dia como gestor e líder de equipes.  O que é análise SWOT ou FOFA? A análise SWOT, ou FOFA em tradução livre, é uma ferramenta administrativa bastante conhecida em diversos processos, como abertura de uma nova empresa, projetos ou campanhas publicitárias.  SWOT significa strengths, weaknesses, opportunities and threats. Na tradução livre, usamos a sigla FOFA (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). Basicamente, a ferramenta facilita uma análise aprofundada, um mapeamento sobre a situação em que é aplicada.  A autoria desta ferramenta geralmente é atribuída a Albert Humphrey, um consultor de administração e estratégia da Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970. Ele liderou um projeto de pesquisa na década de 1960 na Stanford Research Institute (SRI), agora conhecido como SRI International, com objetivo de descobrir o porquê as empresas falham no planejamento estratégico.  A análise SWOT foi uma das ferramentas desenvolvidas no projeto, mas não é considerada uma invenção exclusiva de Alfred Humphrey. O motivo é que para sua criação foram usados conceitos de planejamento estratégico que já existiam na literatura clássica. O mais importante é que, com o passar do tempo, essa ferramenta evoluiu e se tornou mais acessível. Atualmente, é aplicada em várias áreas, desde administração como educação, liderança e até mesmo desenvolvimento e planejamento pessoal.  Usando a análise SWOT na gestão de pessoas Com a democratização de ferramentas que antigamente eram utilizadas apenas no planejamento empresarial, é possível adequar a aplicação da análise SWOT para a gestão de pessoas.  Isso porque conhecer melhor os seus liderados faz com que você possa aproveitar melhor as características do time e contribuir para que cada um se desenvolva melhor. Como consequência, o rendimento individual sobe, o nível de satisfação se eleva e o resultado da equipe como um todo também melhora.  É uma via de mão dupla onde todos saem ganhando. Você como gestor, os membros da sua equipe, a organização que vocês representam ou o seu empreendimento.  Para aproveitar todos esses benefícios, continue lendo e veja como usar a análise SWOT na prática da liderança estratégica.  S de Strenghts (Forças) A primeira letra da SWOT é representada pela força, ou seja, as características positivas de uma equipe ou de uma pessoa em individual. Conhecer as habilidades do seu time possibilita que você encontre as melhores tarefas para cada um e aproveite melhor esse potencial.  Procure se aproximar das pessoas, conversar com franqueza e observar melhor esses pontos, pois além de melhorar os resultados, isso também eleva a satisfação individual e coletiva da equipe. Veja também: Gestão de metas: 8 dicas para envolver sua equipe de maneira natural W de Weakness (Fraquezas) O W representa as vulnerabilidades, características que na gestão de pessoas podem ser chamados de oportunidades de melhorias. Para um líder atento, é fundamental conhecer o “calcanhar de aquiles” do seu time, não para desfavorecer ninguém, mas para incentivar o desenvolvimento dessas habilidades.  Além disso, esse conhecimento possibilita que você se posicione estrategicamente na hora de delegar tarefas importantes. Lembre-se que nenhuma pessoa é perfeita em todos os vieses e cabe a você direcionar o seu time para o melhor caminho através da capacitação e liderança positiva.  O de Opportunities (Oportunidades) A letra O vem para complementar o que mencionei acima, sobre os pontos de melhoria. Isso porque quando um líder conhece bem os seus liderados, consegue ficar de olho nas oportunidades de desenvolvimento adequadas para cada um.  Essas oportunidades vêm em forma de capacitação, consultorias e mentorias, cursos, promoções e novas funções que podem aprimorar forças ou fortalecer fraquezas profissionais. Esse fator também mantém o profissional em movimento, tirando aquela sensação de estagnação, promovendo o aprendizado contínuo e proporcionando motivação.  T de Threats (Ameaças) Por fim, temos as ameaças, que podem ser vistas como situações internas ou externas que podem colocar em risco o rendimento individual e coletivo. Mudanças tecnológicas, alterações nas políticas internas, clima organizacional e evolução do mercado de trabalho podem ser alguns fatores de alerta. Individualmente, situações de ordem pessoal como doenças, problemas familiares e financeiros também são situações que podem comprometer o rendimento. Ser um líder estratégico é entender que sua equipe é composta por seres humanos, então humanidade e empatia são fundamentais para identificar ameaças e ser um auxiliador na resolução de problemas.  Conclusão Esses são os quatro pontos da análise SWOT aplicados de maneira prática na liderança. Vale lembrar que você pode aplicar isso não apenas com o seu time, mas também na sua autoavaliação. A maior liderança vem pelo exemplo e o autoconhecimento é uma habilidade essencial para gestores de alto nível. Você também pode gostar de ler: 9 boas práticas de liderança para aprender hoje mesmo E aí, você já tinha visto essa maneira de aplicar a análise SWOT? Comente se fez sentido para você e se tem algo que você acrescentaria na sua liderança.  Não esqueça de seguir o perfil e compartilhar esse artigo para promover um bate papo informativo e agregar conhecimento na sua rede.  Eu fico por aqui e até nossa próxima conversa!

Guia prático para usar o Método Kanban na Gestão de Pessoas

Quer aumentar a produtividade do seu time de maneira simples? O método Kanban é uma solução tradicional prática para organizar o fluxo de trabalho e aumentar a transparência e comunicação da equipe.    No post de hoje eu vou compartilhar com você o que é o Kanban, sua história e tipos da ferramenta. Além disso, vou te ensinar duas maneiras fáceis para colocar esse método em prática na sua equipe. Continue a leitura e confira. O que é o Kanban?  O kanban é um sistema de produtividade visual criado pelos japoneses e a palavra significa “cartão” ou “sinalização”. O método foi desenvolvido pela Toyota na década de 40 e aplicado em 1953 para organizar o fluxo da produção e otimizar tempo.    O método é aplicado com cartões coloridos que contém as tarefas a serem executadas e o responsável por cada item. A metodologia ganhou espaço pela simplicidade e eficiência, já que a sua aplicabilidade serve para vários tipos de organização, atividade e grupos. Como o Método Kanban funciona Você tem o hábito de colar um post-it com lembretes importantes para não esquecer?    Bem, o Kanban é parecido com isso! Usando cartões coloridos, (que frequentemente são os post-its), em um quadro dividido em colunas, os gestores podem organizar o fluxo de trabalho de maneira visual e colorida.    As colunas em geral são três: a fazer, fazendo e feito e indicam o estado atual de cada atividade. À medida que uma tarefa vai passando pelas etapas, o cartão colorido é movimentado no quadro, de modo que toda a equipe pode acompanhar o andamento das atividades.   O método Kanban inclusive inspirou a criação de diversos softwares modernos de gestão de tarefas, que é sobre o que eu vou falar a seguir.  Como usar o Kanban na sua equipe Agora que você conhece a ferramenta Kanban, chegou o momento de saber como colocar o método em prática com a sua equipe. É importante dizer que você pode usar o Kanban em quase todos os fluxos, mas evite utilizar em tarefas simples demais, onde o trabalho de fazer e movimentar os cartões acabe tomando mais tempo do que ajudando.  Kanban presencial O método Kanban presencial é a forma mais tradicional de fazer. Você vai colocar um quadro em um ambiente visível para todos os envolvidos nas atividades. Procure colocar em um lugar estratégico, como perto da porta de entrada do escritório, na sala de reuniões ou de café. É importante que seja um local que todos do time frequentem pelo menos uma vez ao dia.    Em seguida, crie as colunas que achar necessário. O método original usa as três colunas que você viu anteriormente, mas nada impede que você acrescente as colunas que achar necessárias. Alguns exemplos práticos de colunas são: revisando, em avaliação ou em testes.Tudo depende da sua necessidade e do fluxo de trabalho da sua equipe.    Por fim, lembre-se de orientar sua equipe, ensinando o que é e como funciona o método e incentivando a adesão de todos para manter o fluxo organizado e informativo em tempo real.  Kanban online Como eu disse antes, o Kanban influenciou diretamente na criação de diversos fluxos de trabalho online. Sendo assim, sites como Trello, Asana e Notion usam modelos de quadro Kanban para organizar o fluxo de atividades do time em tempo real e de qualquer lugar.    Você só precisa criar um quadro de tarefas com base no Kanban, editar as colunas do fluxo e adicionar todos os membros da equipe. Essa é uma ótima maneira de manter uma comunicação em tempo real sem precisar criar videoconferências ou enviar mensagens, já que todos podem ter acesso ao andamento das atividades no quadro.    Essa é uma ótima maneira de gerenciar equipes que trabalham home office ou híbrido, mas também pode ser usada no trabalho presencial, substituindo o kanban tradicional de maneira prática e eficiente.    Você também pode gostar de ler: Top 3 ferramentas gratuitas de gestão de pessoas O método Kanban pode ser uma excelente maneira de colocar em prática o planejamento estratégico de metas usando a tempestade de ideias. Além disso,  ele pode ser potencializado se usado em conjunto com o Scrum.  Se você está procurando novas maneiras de melhorar sua gestão e otimizar o resultado da sua equipe, siga o meu perfil. Eu sou Mariely Thamara, especialista em formação e consultoria para gestores, com foco em gestão emocional inteligente e liderança inspiradora. 

Melhores práticas do PDI na gestão de pessoas

Você já sentiu desânimo por não saber qual o próximo passo na sua carreira? Já se pegou desmotivado em algum momento por não saber o que era esperado de você profissionalmente?    Essas são situações que podem acontecer quando não há um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Criar esse planejamento da maneira correta elimina a sensação de estagnação e motiva os colaboradores a perseguirem um objetivo.    No artigo de hoje, vou te mostrar as melhores práticas do PDI, demonstrando erros e acertos práticos para você acertar em cheio com o seu time.    O que é PDI? O PDI é uma ferramenta estratégica para ajudar os colaboradores a progredirem em suas carreiras, desenvolvendo novas habilidades, aprimorando as competências e superando desafios.    Embora sua criação não esteja atribuída a nenhum nome específico, a abordagem teve forte influência de outras práticas de desenvolvimento, como a Teoria de Maslow, a gestão por objetivos (MBO) de Peter Drucker, e a Psicologia Positiva de Martin Seligman.   Podemos dizer que o PDI veio da evolução da gestão de pessoas, através da necessidade de humanizar os processos e firmar parcerias de trabalho mais verdadeiras e bilaterais.   Vale lembrar que esta ferramenta não só ajuda a empresa a atingir níveis mais altos de serviço, como também proporciona crescimento ao colaborador e facilita o seu dia a dia como líder.    A seguir, vou falar um pouco da aplicação prática do PDI, levantando erros e acertos para que você possa usar essa ferramenta com seu time agora mesmo!     Melhores práticas do PDI: erros e acertos Antes de mais nada, vamos entender como o PDI funciona na prática e quais as suas etapas:    Avaliação inicial: identificação das habilidades do colaborador, pontos fortes e oportunidades de melhoria. Definindo objetivos: alinhar expectativas entre organização, liderança e colaborador e definir o que é esperado por ambos. Ações de desenvolvimento: atividades que ambas as partes devem executar para atingir o objetivo. Recursos: levantamento dos recursos necessários, como treinamentos, tempo, capacitação, certificação, etc. Indicadores: formas de avaliação de progresso no desenvolvimento das competências necessárias. Revisão e acompanhamento: identificar possíveis melhorias no plano desenvolvido e acompanhar o progresso.    Essa é a estrutura básica de um PDI, que pode variar de acordo com a organização ou com a sua necessidade prática.    Erros na aplicação do PDI O primeiro erro relevante é o não envolvimento do colaborador no processo. O desenvolvimento profissional de uma pessoa também interessa a ela, é super importante que ela esteja envolvida e engajada no processo.    O segundo erro é a inexistência de oportunidades. Para que você vai fazer um PDI se a organização ou você, como líder, não vai criar oportunidades de carreira? Você vai acabar elevando a expectativa do colaborador e depois ele vai ficar frustrado.    Por fim, outro erro que é bastante prejudicial é padronizar o PDI. Por exemplo, cargos de vendedores têm o PDI de vendedores. Embora algumas habilidades desejadas possam ser padrão, o Plano de Desenvolvimento Individual, como o nome diz, deve ser único e personalizado.    Acertos na aplicação do PDI Chegou a hora de inspirar você com as melhores maneiras de praticar o PDI em sua equipe e para começar, o envolvimento da liderança é fundamental. Você como gestor pode estar presente não só na elaboração do plano de desenvolvimento, como também auxiliando o colaborador nos passos que ele precisa dar.    Outra prática assertiva é ter empatia na hora de aplicar a ferramenta. Procure se colocar no lugar do outro e entender suas características, seus objetivos e suas dificuldades. Saiba ser um bom ouvinte durante o processo, pois além de elaborar um PDI realista, você vai melhorar a sua relação com seus liderados.    Por último, mas não menos importante, o equilíbrio é a chave para engajar. Existem situações que são importantes para a organização, mas existem questões que também são importantes para o colaborador. Saber equilibrar esses objetivos te ajuda a alinhar as expectativas e encontrar um lugar comum onde todos ficam satisfeitos.  Soft skills indispensáveis para aplicar o PDI  Estamos chegando ao fim do nosso bate papo e preciso falar que, além das habilidades técnicas, existem as soft skills indispensáveis na hora de usar o PDI na gestão de pessoas!    São elas:  Empatia Franqueza Transparência Capacidade de ouvir Liderança humanizada   Vale lembrar que essas habilidades são importantes em todo o contexto da gestão de pessoas, então é importante lembrar de se desenvolver também.    E você, costuma usar o PDI na sua gestão? Conta aqui embaixo suas experiências com o uso dessa ferramenta e me segue para mais conteúdos como esse.

Liderança assertiva: como usar o modelo GROW para atingir metas e objetivos

Você já se sentiu preso em um ciclo de metas para bater, equipe desmotivada e longas reuniões em vão?    Liderar um time para atingir objetivos todos os dias pode ser desafiador, principalmente quando você não consegue traçar um caminho para trilhar.    O modelo GROW oferece uma solução para definir e organizar as metas, além de passar uma visão realista e mostrar os pontos que podem impedir o sucesso.    No artigo de hoje eu vou te mostrar um guia prático simples, mas eficiente, para usar o método GROW e atingir suas metas e objetivos em conjunto com a sua equipe! Vamos lá?   O que é o modelo GROW Antes de tudo, vou te contar um pouco mais sobre a história do modelo GROW e algumas curiosidades sobre ele. Basicamente, esse é um método de coaching bastante utilizado para alcançar metas e objetivos.    Foi desenvolvido em 1980 por John Whitmore, junto com seus colegas Graham Alexander e Alan Fine. A abordagem foi criada com base no pressuposto de que a maioria dos obstáculos não são externos, mas sim internos, e podem ser superados com organização.    Uma das curiosidades sobre o modelo GROW é que ele usa elementos da psicologia positiva, mostrando que a ciência humana pode ser simples e aplicável por todos.    Além disso, o método pode ser usado em várias áreas diferentes, sendo reconhecido mundialmente por sua eficácia.    Aplicação prática do modelo GROW O modelo GROW é um acrônimo onde cada letra tem um significado importante na prática, que pode ser individual ou coletiva. Veja como cada etapa funciona:  G de Goal (Meta): aqui é a fase de definir com clareza qual o objetivo.  R de Reality (Realidade): aqui é o momento para reconhecer a situação atual. O de Options (Opções): nessa fase você vai mapear todas as possibilidades para atingir a meta. W de Will (Ir): por fim, você define por onde vai e quais os passos a serem seguidos.    Para facilitar o processo de aplicação prática, cada fase tem algumas perguntas chaves que você e sua equipe devem procurar responder.   Passo a passo prático para usar o modelo GROW na sua gestão Agora que você conheceu o modelo GROW em detalhes, vou fazer uma simulação em uma situação hipotética comum e mostrar, com todos os detalhes, como você pode usar o método!    Imagine uma situação em que você é o gestor do time de vendas e recebe a orientação de que as vendas devem aumentar em 15% neste mês, que já está na metade.    Você reúne sua equipe para fazer uma reunião e traçar um caminho objetivo para fazer acontecer.  Fase 1 Goal:  Nesta primeira fase, é fundamental definir a meta com clareza e detalhes. Perguntas como “o que queremos alcançar”, “em quanto tempo devemos alcançar” , “qual é o valor atual da meta” e “qual é o valor exato que precisa ser acrescentado à meta?” são questionamentos para essa fase.    Você já recebeu a orientação, passe para o seu time de maneira simples: precisamos aumentar o valor bruto das vendas em 15% até dia 30 de junho.    Fase 2 Reality Chegou a hora de encarar a verdade! Perguntas como “quanto já vendemos até o momento”, “quanto precisamos vender com esse aumento” e “quais são os obstáculos que estamos enfrentando nas vendas” são interessantes.   Vale lembrar que nessa fase, você precisa identificar a realidade de maneira ampla, ou seja, você e sua equipe precisam identificar o que pode atrapalhar no alcance da meta. O concorrente está com promoção? O produto campeão de vendas está em falta?    Pensem juntos em todas as possibilidades, isso é importante para a próxima fase.  Fase 3 Options Chegou a hora de encontrar soluções e caminhos. Perguntas como “o que podemos fazer para vender mais” e “como podemos resolver o que está impactando as vendas” são exemplos práticos de questionamentos.    Considere as condições que você e sua equipe já podem usar imediatamente, pois isso acelera o processo. Essa é uma boa dica para prazos apertados, como é o caso dessa simulação.    Essa fase pode se comparar a colocar uma rota no GPS, você vai ver vários caminhos, mas vai escolher um deles para chegar ao destino.  Fase 4 Will Por fim, você vai esmiuçar o caminho escolhido na fase anterior, separar os passos e definir os responsáveis. Perguntas como “qual o próximo passo” e “quem vai fazer o que” são questionamentos dessa etapa.    Pode ser legal usar o método 5W2H e o Kanban para deixar tudo registrado, disponibilizar para o seu time e fazer o acompanhamento diariamente.   Toque de mestre: execução e revisão A gestão de pessoas definitivamente não é uma função engessada e o mesmo se aplica aos métodos que usamos para organizar o dia a dia.   Minha dica final é: não fique somente nas planilhas, coloque em prática e se for necessário, revise os caminhos e os passos escolhidos.    O método GROW é ótimo para você fazer com sua equipe, pois pede a participação ativa, estimula a criatividade e deixa os objetivos transparentes e tangíveis para todos.    Como líder, aplique as fases com energia alta e aproveite a psicologia positiva para demonstrar confiança na sua equipe e na capacidade de alcançarem os seus objetivos!    Gostou do conteúdo de hoje? 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